terça-feira, 28 de abril de 2009

No centro de um jardim encantado,
Alimentando beija-flores que,
depois de prová-lo,
Transformam-se magicamente em cavalos brancos alados Que voam para longe, em direção à estrela Veja.
Levam junto quem me ama,
me levam junto também.
Cascata de champanha,
Púrpura rosa do Cairo,
Verso de Mário Quintana,
Figo maduro, papel crepom,
Cão uivando pra lua, varinha de incenso.
Acesa, aceso Vasto, vivo:
Meu coração É teu.
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009

De quantas há no mundo:
- a luz do dia!
Bendito seja o teu sorriso
Que desata a inspiração
Da minha fantasia!
Se fosses flor serias o perfume
Concentrado e divino que perturba
O sentir de quem nasce para amar!
Se desejo o teu corpo
é porque tenho dentro de mim
A sede e a vibração de te beijar!
Se fosses água - música da terra,
Serias água pura e sempre calma!
Mas de tudo que possas ser na vida,
Só quero, meu amor,
que sejas alma!
António Botto
sábado, 25 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009

que todos os doces de coco,
minha boca é tão docinha
como a fruta da minha quinta.
Tenho os seios para dar
duas laranjas do loje,
tenho nos olhos pitangas
tão boas de namorar
Tenho o Sol na barriga
e doçura da manga nos braços,
quem quer a minha vida
pra adoçar os seus cansaços?
António Cardoso (poeta angolano)
António Cardoso (poeta angolano)
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pensar em ti é coisa delicada.
É um diluír de tinta espessa e farta
e o passá-la em finíssima agua
com um pincel de marta.
Um pesar grãos de nada em mínima balança
um armar de arames cauteloso e atento,
um proteger a chama contra o vento,
pentear cabelinhos de criança.
Um desembaraçar de linhas de costura,
um correr sobre lã que ninguém saiba e ouça
um planar de gaivota como um lábio a sorrir,
Penso em ti com tamanha ternura
como se fosses vidro ou película de louça
que apenas como o pensar te pudesses partir.
António Gedeão
É um diluír de tinta espessa e farta
e o passá-la em finíssima agua
com um pincel de marta.
Um pesar grãos de nada em mínima balança
um armar de arames cauteloso e atento,
um proteger a chama contra o vento,
pentear cabelinhos de criança.
Um desembaraçar de linhas de costura,
um correr sobre lã que ninguém saiba e ouça
um planar de gaivota como um lábio a sorrir,
Penso em ti com tamanha ternura
como se fosses vidro ou película de louça
que apenas como o pensar te pudesses partir.
António Gedeão
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
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