Eu sempre digo
que eu posso ter uma solidão medonha,
mas sempre vai haver um
vasinho de flores num canto.
A gente pode enfeitar a amargura.
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 31 de março de 2011
”O meu coração está barulhento,
está machucado, está se sentindo sozinho.
E olha como a vida é desgraçada, meu amor:
Eu sempre chorei as mágoas de um coração
que sangrava por estar assim,
vazio, oco, sem ninguém.
Mas eu nunca poderia supor
que chorar as dores de um coração
que dói preenchido por alguém
podia ser assim, tão pior.”
. Rani Ghazzaoui
está machucado, está se sentindo sozinho.
E olha como a vida é desgraçada, meu amor:
Eu sempre chorei as mágoas de um coração
que sangrava por estar assim,
vazio, oco, sem ninguém.
Mas eu nunca poderia supor
que chorar as dores de um coração
que dói preenchido por alguém
podia ser assim, tão pior.”
. Rani Ghazzaoui
quarta-feira, 30 de março de 2011
Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na
frequência da escassez. De quem tem medo de gastar
sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando
moedinhas de afeto. Há amor suficiente. Há amor para todo
mundo. Há amor para quem quer se conectar com ele. Não
perdemos quando damos: ganhamos junto."
Ana Jácomo
Se amo, porque me amam,
tem o amor causa; se amo,
para que me amem, tem fruto:
e amor fino não há de ter porquê,
nem para quê.
Se amo, porque me amam,
é obrigação, faço o que devo;
se amo, para que me amem,
é negociação, busco o que desejo.
Pois como há de amar o amor
para ser fino ?
Amo, quia amo, amo, ut amem:
amo, porque amo, e amo para amar.
Quem ama porque o amam, é agradecido;
quem ama, para que o amem, é interesseiro;
quem ama, não porque o amam,
nem para que o amem, esse só é fino."
Antônio Vieira
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011

Mas devagar
Na velocidade estática dos suspiros
Nas hesitações, porque é nas hesitações que se ama.
(...)
Se amarmos devagar teremos tempo
E o que quero de ti exige tempo...
(...)
Tu poderias ensinar-me
Já conheço bem a noite nos teus olhos
E a lua a ser luz no teu sorriso
Mas...
Podes ensinar-me o Sol?
-devagar
Tiago Marcos
Não perguntaste se voltava. Não interessa.
(...)
Ser capaz de partir é maior e mais forte do que ter vontade de voltar.
(...)
Não sei ainda se posso duvidar da certeza, se posso adormecer sóbrio e confiante nos lençóis da tua ausência. Não sei.
(...)
Cega-me. Cega-me de uma vez para que a luz da tua ausência não volte a ferir-me os olhos.
E se puderes telefona. Quero perguntar-te se voltas.
Isa Mestre
(...)
Ser capaz de partir é maior e mais forte do que ter vontade de voltar.
(...)
Não sei ainda se posso duvidar da certeza, se posso adormecer sóbrio e confiante nos lençóis da tua ausência. Não sei.
(...)
Cega-me. Cega-me de uma vez para que a luz da tua ausência não volte a ferir-me os olhos.
E se puderes telefona. Quero perguntar-te se voltas.
Isa Mestre
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
... querias-me assim como eu te queria. Eternamente. Que era o mesmo que dizer, enquanto durasse. O nosso eterno era o momento, pleno, e não havia promessas feitas ao entardecer. O que dávamos estava em todos os gestos, em todos os olhares, no encontrar dos corpos. Nada de planos para o futuro, nada de palavras vãs para encher o vazio. Não existia o vazio...
Ana Teresa Silva
Ana Teresa Silva
segunda-feira, 21 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Não adormeças:
(...)
O meu corpo gela à míngua dos teus dedos, o sol vai
demorar-se a regressar. Há tempo para uma história
que eu não saiba e eu juro que, se não adormeceres,
serei tão leve que não hei-de pesar-te nunca na memória,
como na minha pesará para sempre a pedra do teu sono
se agora apenas me olhares de longe e adormeceres.
Maria do Rosário Pedreira
(...)
O meu corpo gela à míngua dos teus dedos, o sol vai
demorar-se a regressar. Há tempo para uma história
que eu não saiba e eu juro que, se não adormeceres,
serei tão leve que não hei-de pesar-te nunca na memória,
como na minha pesará para sempre a pedra do teu sono
se agora apenas me olhares de longe e adormeceres.
Maria do Rosário Pedreira
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