E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.
Já não bastava olhar.
Urgente: amar.
E ficar.
E fazermos uma teia.
Respirar.
Respirar. Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.
E bastava. Bastava respirar
a tua pele molhada de sereia.
Bastava, sim, encher o peito de ar.
Fazer amor contigo sobre a areia.
Joaquim Pessoa
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