domingo, 27 de janeiro de 2008

Balada de Sempre


Balada de SempreEspero a tua vinda, a atua vinda, em dia de lua cheia. debruço - me sobre a noite inventando crescentes e luares. Espero o momento da chegada com o cansaço e o ardor de todas as chegadas. Rasgarás nuvens, estradas, abrindo clareiras nas sebes e nas ciladas. Saltarás por cima de mares, de planícies e relevos - ânsia alada no meu desejo imaginada Mas enquanto deixo a janela aberta para entrares o mar aí além, lambe-me os braços hirtos, braços verdes algas de sonho - e desenha ironias na areia molhada(Fernando Namora)

Nenhum comentário: