quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Não adiantava podar, regar, replantar. A vida dela já era raiz morta. Ramificações apodrecidas. Caule comido por cupins. Folhas arrancadas por criança maldosa. Não adiantava colocar no canto da janela, debaixo do sol, forçar fotossíntese. A vida dela era fruto bicado por passarinho, maçã caída na grama molhada. Vaso novo não resolveria, nem jardinagem de última geração, para viver de novo, ela sabia: só voltando a ser pequena semente.
Eduardo Baszczyn
domingo, 20 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. (...) Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram.
Artur da Távola
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Um minuto sobre o lado esquerdo.
Um minuto sobre o lado direito.
Um pouco de costas,
um segundo sobre o ventre.
Dou voltas no vazio.
Frio nos meus sonhos,
frio na minha cama.
Os ladrões de sono saquearam a minha noite,
um deles teve pena de mim
e deixou-me a manhã
na mesa-de-cabeceira.
Maram-Al-Masri
Um minuto sobre o lado direito.
Um pouco de costas,
um segundo sobre o ventre.
Dou voltas no vazio.
Frio nos meus sonhos,
frio na minha cama.
Os ladrões de sono saquearam a minha noite,
um deles teve pena de mim
e deixou-me a manhã
na mesa-de-cabeceira.
Maram-Al-Masri
Sonhei-te lentamente,
em plena consciência do disfarce.
Sabia-te irreal,
mas o sonho restava devagar.
Com pormenores tão lentos
que o tempo me sobrava de pensar.
Sentei-me ao pé de ti,
junto ao meu sonho, e pude ler indícios,
os símbolos que queria
estavam lá. Sonhei-te porque sim:
a confusão existe no real.
Ana Luísa Amaral
em plena consciência do disfarce.
Sabia-te irreal,
mas o sonho restava devagar.
Com pormenores tão lentos
que o tempo me sobrava de pensar.
Sentei-me ao pé de ti,
junto ao meu sonho, e pude ler indícios,
os símbolos que queria
estavam lá. Sonhei-te porque sim:
a confusão existe no real.
Ana Luísa Amaral
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