sábado, 24 de maio de 2008



Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar sem rumo,
não respondas às urgentes perguntas que te fiz.
Deixa-me ser feliz assim,
já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer enquanto o nosso amor durou.
Mas o tempo passou,há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz
seria matar a sede com água salgada...
Miguel Torga

5 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!...

Anônimo disse...

... (aliás, como sempre).

________________ /// Por Luci Couto /// ________________ disse...

muito lindo mesmo!

'perde-se a vida a desejá-la tanto' carrego essa frase comigo....

António disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
António disse...

Na ausência de seus posts, ando em revisões. Não me queixo.