sábado, 30 de maio de 2009


Enquanto a noite arrastava a cauda negra,
dei a beber à minha amada vinho sombrio como pó de almíscar.
E estreitei-a contra mim como um guerreiro estreita a espada, e semelhantes a talins as suas tranças pendiam dos meus ombros.
E, quando levemente adormeceu, afastei-a de mim.
Afastei-a do meu peito para que não adormecesse sobre uma almofada palpitante.

Ben Baqi (poema arábico-andaluz

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