sábado, 27 de fevereiro de 2010

Quando o amor se torna uma cruz, as cartas de amor não se escrevem mais sobre papel. Escrevem-se sobre o peito sem que ninguém as ame, sem que haja vento que as leve ou força que as arranque, sem que o tempo as feche em envelopes selados. As palavras começam a cobrar-nos a força que já perdemos. Afinal, as dores que existem nos destroços do meu peito são apenas cartas de amor solitário que choram destinatários inexistentes.

Diana

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