sábado, 28 de agosto de 2010

Minha alma sacrificada pelo tempo é uma mansão abandonada onde vivem jardins, querubins de ouro e velas de prata Quartos nunca pisados pela pressa humana e paredes onde os retratos não envelhecem Nesta mansão eu brinco de viver, querubim que me tornei junto aos meus irmãos de asas, que comovidos com minha vida abandonada, recolhem suas asas de pólen para viverem ansiosos no porão por uma redenção que nunca vem Nem virá jamais

Gustavo Ferreira Rossi




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