domingo, 10 de abril de 2011

AMAR



 Maravilhosa obscenidade dos corpos. Alegre repetitividade do desejo. Perturbadora intimidade das carícias. Esplendor da volúpia. E tanta violência, e tanta doçura, e tanta ternura! Poder de fluir. Poder de se regozijar. O sexo é uma noite e um sol. O amor – quando amor há – é sua luz e seu repouso.



André Comte

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