sábado, 24 de setembro de 2011

No cheiro a hortelã em que nos deitamos
há um outro mar nascendo da terra
Envolve-nos de verdes orvalhos folhas
minúsculas hastes erguidas ao céu
Nesta manhã que se funde no sol
não existem rostos intranquilos
não existem sombras apesar da luz
Existem apenas corpos sobre a terra
bebendo vida em cores ainda por inventar
Isabel Solano

Nenhum comentário: