terça-feira, 2 de abril de 2013

 



Não é a primeira vez que me queixo,

ninguém me escuta.

Esta noite a chuva entrou-me pelos ossos

e não há quem acenda o lume.

Quem partiu levou (me) consigo

(...)

deixando atrás de si a porta aberta.


Eugenio de Andrade

Um comentário:

Anônimo disse...
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