terça-feira, 22 de abril de 2008


A minha Dor é um convento.
Há lírios dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve… ninguém vê… ninguém…

Florbela Espanca - O Livro das Mágoas