domingo, 14 de setembro de 2008


Não. Não acendi velas, não flori, de rosas, a sala. No quarto, nada de incenso, sequer um lençol bordado e de linho. Não comprei vestido novo, tampouco lingerie. Não cortei os cabelos, nem em sais de banho, como no cinema, me imergi. Mas deixei que o sol penetrasse por todas as janelas. Deixei-as, as janelas, dia e noite, sempre abertas. Para que não te percas quando, um dia, aqui chegares. A espera, meu amor, a tua espera, calmamente e em silêncio, eu a teço dentro em mim.
Márcia Maia

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