terça-feira, 16 de junho de 2009


Esquece-te de mim, Amor
das delícias que vivemos
na penumbra daquela casa.
Esquece-te.
Faz por esquecer
o momento em que chegamos,
assim como eu esqueço
que partiste,
mal chegamos,
para te esqueceres de mim,
esquecido já
de alguma vez termos chegado.
António Mega Ferreira

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