sábado, 24 de abril de 2010



Seu olhar apareceu, indiferente, liso, medonho. Por um segundo flamejante, senti aquele homem igual a qualquer outro. Não há fealdade ou malvadez. Quem quer que seja, pensei eu, pode ser amado.


Para recuperar a beleza basta um olhar, mesmo que ferido.


Mário Rui de Oliveira

Nenhum comentário: