domingo, 27 de março de 2011

 Não perguntaste se voltava. Não interessa.
(...)
Ser capaz de partir é maior e mais forte do que ter vontade de voltar.
(...)
Não sei ainda se posso duvidar da certeza, se posso adormecer sóbrio e confiante nos lençóis da tua ausência. Não sei.
(...)
 Cega-me. Cega-me de uma vez para que a luz da tua ausência não volte a ferir-me os olhos.
E se puderes telefona. Quero perguntar-te se voltas.

Isa Mestre

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